Palavra do Pastor Giovane

Palavra do Pastor Giovane

DESAFIOS MISSIONÁRIOS

Antes de falar sobre missão, quero falar um pouco desta palavra tão pouco dita em muitos lugares entre os cristãos de hoje. O significado, a morfologia desta palavra, nos impõe a uma obrigação na propagação do evangelho, missão é: A função ou poder que se confere a alguém para fazer algo, ou encargo, obrigação e dever. E justamente por isso que entendemos e cremos que o maior missionário de todos os tempos, foi nosso Senhor Jesus Cristo.

Deus enviou seu Filho para missões. (1 Jo 4.8)

Jesus comissionou seus discípulos. (Mt 10.5)

Os discípulos de Jesus enviaram discípulos. (Lc 7.18)

No livro de Mateus 9.35 diz:

E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. E, vendo a multidão, teve grande compaixão deles, porque andavam desgarrados e errantes como ovelhas que não tem pastor.

Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara.

 

1° Fator que nos desafia a ação missionária é:

 

O SUPREMO EXEMPLO DE JESUS (Mt 9.35-36)

As pessoas não conseguem ser salva sozinha sem intervenção de alguém ou de um ser que é o Espírito Santo que convence o homem do pecado, da justiça e do Juízo. Uma vez que fomos alcançados, devemos alcançar alguém, não para pagar a divida, como muitos pensam, mas porque o amor pelas almas arde em nossos corações, e Deus nos deu esse poder de resgatar as almas do inferno (Rm 10.09) Deus nos chamou, dando o maior exemplo; dedicando e gastando-se pelas almas, e devemos fazer o mesmo, porque já estamos em um grande campo, e a seara é grande.

 

2° Fator que nos leva a ação missionária é:

 

MULTIDÕES SEM CRISTO E SEM ESPERANCA (Mt 9.36)

O segundo fator nos leva a sentir amor profundo pelas pessoas ao nosso redor, olhar com olhos de misericórdia, sentindo compaixão por elas, Jesus sempre olhou a humanidade com olhos de misericórdia, deixando as aparências de lado, e mostrando assim amor profundo, ao ponto de orar ao Pai, na cruz e dizer:

Pai perdoa porque eles não sabem o que fazem (Lc 23.34).

As vezes sofremos, e somos traídos, pela mesma pessoa que você esta lutando para trazer ao evangelho, mas faz parte do nosso trabalho missionário, e devemos entender que dentre dez pessoas que evangelizamos e buscamos com todo esforço, se dentre elas se salvar apenas uma, é bem certo que grande obra fizeste.

 

3° Fator que nos leva a ação missionária é:

 

A CARENCIA DE OBREIROS (Mt 9.37-38)

Um dos fatores que me preocupa na palavra que Jesus deixou clara a nos, é que a seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros; o que mais me incomoda, é saber que realmente poucos são os ceifeiros,  e além de tudo isso encontrou dificuldades entre os próprios irmãos, obreiras e pastores no mundo inteiro, estamos contando com a minoria que arregaçaram as mangas para trabalhar na ceara, sem se embaraçar com problemas alheio, Deus nos chamou para fazer realmente uma grande diferença, seja um ganhador de almas, pois Deus te chamou e conta com você.

DIZIMOS E OFERTAS: 

Fidelidade sinonimo de conhecimento

  

Ml 3.10 “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.”

DEFINIÇÃO DE DÍZIMOS E OFERTAS. A palavra hebraica para “dízimo” (ma’aser) significa literalmente “a décima parte”.

(1) Na Lei de Deus, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (ver Lv 27.30-32; Nm 18.21,26; Dt 14.22-29; ver Lv 27.30 nota). O dízimo era usado primariamente para cobrir as despesas do culto e o sustento dos sacerdotes. Deus considerava o seu povo responsável pelo manejo dos recursos que Ele lhes dera na terra prometida (cf. Mt 25.15 nota; Lc 19.13 nota).

(2) No âmago do dízimo, achava-se a idéia de que Deus é o dono de tudo (Êx 19.5; Sl 24.1; 50.10-12; Ag 2.8). Os seres humanos foram criados por Ele, e a Ele devem o fôlego de vida (Gn 1.26,27; At 17.28). Sendo assim, ninguém possui nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1.21; Jo 3.27; 1Co 4.7). Nas leis sobre o dízimo, Deus estava simplesmente ordenando que os seus lhe devolvessem parte daquilo que Ele já lhes tinha dado.

(3) Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas oferendas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. Levítico descreve várias oferendas rituais: o holocausto (Lv 1; 6.8-13), a oferta de manjares (Lv 2; 6.14-23), a oferta pacífica (Lv 3; 7.11-21), a oferta pelo pecado (Lv 4.1—5.13; 6.24-30), e a oferta pela culpa (Lv 5.14—6.7; 7.1-10).

(4) Além das ofertas prescritas, os israelitas podiam apresentar outras ofertas voluntárias ao Senhor. Algumas destas eram repetidas em tempos determinados (ver Lv 22.18-23; Nm 15.3; Dt 12.6,17), ao passo que outras eram ocasionais. Quando, por exemplo, os israelitas empreenderam a construção do Tabernáculo no monte Sinai trouxe liberalmente suas oferendas para a fabricação da tenda e de seus móveis (ver Êx 35.20-29). Ficaram tão entusiasmados com o empreendimento, que Moisés teve de ordenar-lhes que cessassem as oferendas (Êx 36.3-7). Nos tempos de Joás, o sumo sacerdote Joiada fez um cofre para os israelitas lançarem as ofertas voluntárias a fim de custear os consertos do templo, e todos contribuíram com generosidade (2Rs 12.9,10). Semelhantemente, nos tempos de Ezequias, o povo contribuiu generosamente às obras da reconstrução do templo (2Cr 31.5-19).

(5) Houve ocasiões na história do AT em que o povo de Deus reteve egoisticamente o dinheiro, não repassando os dízimos e ofertas regulares ao Senhor. Durante a reconstrução do segundo templo, os judeus pareciam mais interessados na construção de suas propriedades, por causa dos lucros imediatos que lhes trariam, do que nos reparos da Casa de Deus que se achava em ruínas. Por causa disto, alertou-lhes Ageu, muitos deles estavam sofrendo reveses financeiros (Ag 1.3-6). Coisa semelhante acontecia nos tempos do profeta Malaquias e, mais uma vez, Deus castigou seu povo por se recusar a trazer-lhe o dízimo (Ml 3.9-12).

A ADMINISTRAÇÃO DO NOSSO DINHEIRO. Os exemplos dos dízimos e ofertas no AT contêm princípios importantes a respeito da mordomia do dinheiro, que são válidos para os crentes do NT.

(1) Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a Deus, de modo que aquilo que temos não é nosso: é algo que nos confiou aos cuidados. Não temos nenhum domínio sobre as nossas posses.

(2) Devemos decidir, pois, de todo o coração, servir a Deus, e não ao dinheiro (Mt 6.19-24; 2Co 8.5). A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5).

(3) Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de Deus, especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo mundo (1Co 9.4-14; Fp 4.15-18; 1Tm 5.17,18), para ajudar aos necessitados (Pv 19.17; Gl 2.10; 2Co 8.14; 9.2; ver o estudo O CUIDADO DOS POBRES E NECESSITADOS), para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35) e para aprender a temer ao Senhor (Dt 14.22,23).

(4) Nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda. No AT, o dízimo era calculado em uma décima parte. Dar menos que isto era desobediência a Deus. Aliás equivalia a roubá-lo (Ml 3.8-10). Semelhantemente, o NT requer que as nossas contribuições sejam proporcionais àquilo que Deus nos tem dado (1Co 16.2; 2Co 8.3,12; ver 2Co 8.2 nota).

(5) Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é ensinado tanto no AT (ver Êx 25.1,2; 2Cr 24.8-11) quanto no NT (ver 2Co 8.1-5,11,12). Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial  (2Co 8:3), pois foi com tal espírito que o Senhor Jesus entregou-se por nós (ver 2Co 8.9 nota). Para Deus, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor monetário da dádiva (ver Lc 21.1-4 nota).

(6) Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2Co 9.7). Tanto o exemplo dos israelitas no AT (Êx 35.21-29; 2Cr 24.10) quanto o dos cristãos macedônios do NT (2Co 8.1-5) servem-nos de modelos.

(7) Deus tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que lhe temos dado (ver Dt 15.4; Ml 3.10-12; Mt 19.21; 1Tm 6.19; ver 2Co 9.6 nota).

 

 Pastor Giovane Souza /Presidente do Ministério

 


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